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sexta-feira, 8 de julho de 2011

RESENHA - Turismo em NEW YORK remando... UMA TRIREME HELENICA!

Estão abertas as inscrições para voluntários para REMAR uma legítima TRIRREME ATENIENSE!

A data do evento está (provisoriamente) marcada para 4 de Julho de 2012 e a "raia" será a BAIA DE NOVA YORK.

Quer se sentir como coadjuvante no filme BEN HUR?

Quem sabe, um novo Charlton Heston!

É só se alistar neste site !

Inscrições abertas para todos os sexos!




Lembrando que esta nave foi construída em 1991, e só deixou ATENAS uma vez, para visitar LONDRES.

É manejada por 170 remadores e/ou remadoras.

(será que foram remando de Atenas até Londres? Ou a pergunta mais importante do momento... será que vão remando de Atenas até Nova York?)

Η ΤΡΙΗΡΗΣ ΟΛΥΜΠΙΑΣ (nome da belonave no original) ou H. N. OLYMPIAS, é considerado o NAVIO mais veloz do mundo cuja energia é gerada exclusivamente por força humana, e é uma réplica em tamanho integral, inteiralmente funcional, da lendária trireme Ateniense do 5º Século Antes de Cristo.

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Nota:
Existem diferenças entre triremes gregas, e as romanas; quem quiser saber mais, veja este site sobre navios de guerra, muito interessante.
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O vídeo abaixo é sobre a trireme ateniense que vai fazer o "tour" pela Baía de Nova York:





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Para quem ainda não curtiu a cena de remo em BEN-HUR ... aí vai uma palhinha




Ou então assista a cena completa! Considerada como um dos ícones de "trabalho em equipe" no cinema.

Veja tamnbém uma mixagem, overlay mostrando um remador num single-scull:




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Pergunta-pegadinha:


Será que Charlton Heston (Ben-Hur) era realmente o VOGA da guarnição?


Pela filmagem, até "parece", não é mesmo?


Poste sua resposta ou palpite! As melhores serão comentadas num futuro post.


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Alguns fatos para quem gosta de histórias e estórias do REMO:

1. Ben-Hur com Charlton Heston (1959) foi um filme MUITO popular, ganhou 11 Oscars e faturou muitos prêmios mais, além de ser praticamente um "filme obrigatório" juntamente com outros blockbusters do gênero (Manto Sagrado, Quo Vadis et al)

2. Porém, houve OUTRO filme BEN-HUR (1925) que também foi imensamente popular em seu tempo, além de ter sido o MAIS CARO FILME SILENCIOSO já produzido. E tinha cena de trireme, e era com um barco de verdade!

Vejam a cena de remo deste filme:




3. Nas triremes haviam ordens de "velocidade" (acima da velocidade de cruzeiro) a saber, "battle speed" (velocidade de batalha) "attack speed" (velocidade de ataque) e "ramming speed" (era a velocidade máxima, quando a trireme abordava outro barco diretamente de frente com o "esporão" de proa, visando o afundamento do inimigo).

Daí que ...

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O Capitão da trireme chama a atenção da guarnição:


"Hoje tenho boas e más notícias para vocês!


A boa é que hoje é dia de folga!


A é que amanhã nosso imperador CESAR vai querer passear de JET-SKI"

(essa é do tempo das triremes, só dei uma atualizadinha!)


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segunda-feira, 4 de julho de 2011

RESENHA: Novo barco do VICENTE DORS

Para quem não conhece, Vicente Dors é um entusiasta do remo, que se dedicou a profissionalizar a produção de barcos, através de sua fábrica Vitória Delta Compósitos sediada em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. O seu nome já é quase um sinônimo de barcos a remo entre os aficcionados.

Vicente esteve na Alemanha em Outubro/2010, estagiando na fábrica BBG, juntamente com outros fabricantes brasileiros de equipamentos para remo.

Semana passada Vicente divulgou via "Facebook" um novo produto, que ele mesmo define como um barco intermediário entre o "canoe" e o "skiff".

Vamos às fotos. Vicente avisa que o protótipo foi pintado dessa cor por razões práticas ... encomendas podem selecionar qualquer outra cor.


Notar que o barco possui uma quilha, e não possui "castelo de proa"



Dados gerais:

  • Comprimento: 6010mm
  • Largura: 590mm
  • Altura máxima: 332mm
  • Peso aproximado de 20K (sujeito a confirmação)
  • Largura do trilho: 280mm (é maior do que do Skiff, que em geral usa 240mm)
  • Material: Fibra de vidro (braçadeiras em alumínio, medidas não informadas)
  • Preço aproximado (Julho/2011, sem frete, dependendo do acabamento) R$4mil


Em entrevista por telefone para este BLOG nesta 2a. feira, VICENTE informou que o barco foi testado no Rio Guaíba, apresentando navegação similar a de um Skiff e também é mais "arisco" (suscetível a "virar") do que um canoe.

Outro ponto que o fabricante destacou, foi a previsão de "esperas" nas braçadeiras, para colocação de flutuadores, com vistas ao uso em provas para-olímpicas.

Ainda não realizamos um "test-drive" do barco, porém o fabricante informa que talvez realize uma "tournée" de exibição. Sujeito a confirmação!



FACILIDADE DE TRANSPORTE


Se este barco render um "PRAZER DE REMAR" bem semelhante ao de um skiff, poderá ser uma solução interessante para quem gosta de transportar seu barco em cima do próprio carro usando um "rack".

Esta é a solução mais democrática, sem necessidade de recorrer a reboques, trailers, licenças de transportes especiais (AET) e complicatórios congêneres.

Em muitas cidades de nosso país, os "locais para remar" existem mas estão em pontos distantes. Ou então, o remador quer usar o barco quando vai à praia.

O barco não é propriamente um "ocean boat" mas tem tudo para enfrentar o mar em dias de pouco vento.

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Sobre transportes de barcos em carros de passeio, partilho com vocês, algum conhecimento que andei pesquisando (quem souber mais, favor postar).
Em geral, os fabricantes de veículos de passeio recomendam que "racks" somente sejam utilizados para carregar até 40Kg - portanto, este barco atende ao parâmetro.
Recomenda-se seguir as instruções do fabricante do veículo quanto à escolha e instalação de racks. Em muitos casos, a instalação correta somente é viável mediante furação do teto, e portanto, torna-se "permanente".
Para transportar um barco como este, poderá ser usado um rack comum, porém é altamente recomendável encomendar um rack especial, ou então, mandar confeccionar um "rack para colocar sobre rack" (como se faz com os racks para bicicletas). Futuramente quero ver se posto alguma coisa a respeito, aqui no blog, mas por enquanto, aqui está um site de fabricante de rack que mostra uma foto - realmente simples de copiar.
Segundo informações do DETRAN-SP um veículo de passeio pode transportar carga externa com dimensões que não excedam à largura do próprio veículo, sendo que, no geral, a carga poderá ser "maior que o comprimento do veículo" em até dois metros, sendo 1m à frente, e 1m à ré.
Logo, se o "veículo de passeio" em questão tiver 4 metros de comprimento ou mais, poderá transportar tranquilamente este barco (que tem seis metros de comprimento).
Nota: deverá ser providenciado um anteparo (por exemplo, bola de isopor, facilmente encontrada em casas de artigos para festas, tamanho de uma bola de futebol) para "fincar na proa" e assim, tentar atender ao seguinte dispositivo:
"As cargas transportadas nas partes externas do veículo não poderão conter partes perfurantes ou cortantes, ou outras feições quaisquer que possam oferecer risco potencial aos usuários da rodovia".
Outra boa providência, é imprimir e carregar no porta-luvas, uma cópia da PORTARIA SUP/DER-023-03/04/1996 que fala de medidas para cargas. Vai que um agente rodoviário resolve puxar a trena. Puxando a "Portaria", estará falando na mesma língua. Por enquanto essa é a peça de legislação mais específica que encontrei... quem souber de algo mais abrangente, favor partilhar!
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RESUMO

Prós:
  • Produto interessante para quem já é remador e quer transportar seu próprio barco, inclusive para remar em águas não tão tranquilas;
  • Preço (inferior ao da maioria das bicicletas usadas em competições de Thriatlon e afins)
  • Durabilidade e resistência (se comparado a um skiff)
  • Baixa manutenção
  • Previsão de local para fixar estabilizadores (flutuadores) permitindo usar como barco-escola e outras utilidades 
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Contras:
  • Falta fazer um test-drive! Daí poderemos criticar.

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